No romance naturalista *O Cortiço*, de Aluísio de Azevedo, o narrador sugere que o cortiço foi um fator determinante para o enriquecimento de João Romão. Através de uma série de estratégias, o protagonista explora os moradores do cortiço, obtendo lucros exorbitantes.
O narrador descreve João Romão como um homem ambicioso e ávido por riqueza. Ele está sempre procurando maneiras de aumentar seus lucros, mesmo que isso signifique explorar os outros.
Ao longo do romance, João Romão investe em uma série de empreendimentos comerciais, incluindo uma estalagem, uma venda de secos e molhados e uma pedreira. Ele também compra o cortiço, onde cobra aluguéis exorbitantes dos moradores.
O cortiço é um espaço de miséria e promiscuidade. Os moradores são pobres e desesperados, e estão dispostos a pagar qualquer preço por um teto e um lugar para morar.
João Romão explora essa situação, cobrando aluguéis altos e vendendo produtos a preços exorbitantes. Ele também usa o cortiço para lavar roupas, o que lhe rende mais lucros.
João Romão explora os moradores do cortiço de várias maneiras. Ele cobra aluguéis altos, vende produtos a preços exorbitantes e usa o trabalho deles para lavar roupas.
Além disso, João Romão também explora a força de trabalho de Bertoleza, sua amante. Ele a mantém em uma situação de servidão, forçando-a a trabalhar sem remuneração.
Ao final do romance, João Romão é um homem rico e poderoso. Ele se casa com uma aristocrata e se torna um empresário bem-sucedido.
O enriquecimento de João Romão é um símbolo da corrupção e da exploração da sociedade brasileira do século XIX. O narrador sugere que o cortiço foi um fator determinante para esse enriquecimento, pois forneceu a João Romão uma fonte abundante de mão de obra barata e um mercado consumidor vulnerável.
Não, o narrador não sugere que o cortiço foi o único fator determinante para o enriquecimento de João Romão. O personagem também é ambicioso e ávido por riqueza, e ele está sempre procurando maneiras de aumentar seus lucros.
No entanto, o narrador deixa claro que o cortiço foi um fator importante para o enriquecimento de João Romão. Ele forneceu a João Romão uma fonte abundante de mão de obra barata e um mercado consumidor vulnerável.
Não, o cortiço não foi um espaço de oportunidade para todos os seus moradores. Os moradores mais pobres e vulneráveis foram explorados por João Romão e outros comerciantes.
No entanto, o cortiço também foi um espaço de oportunidade para alguns moradores. Alguns moradores conseguiram melhorar suas condições de vida, trabalhando para João Romão ou outros comerciantes.
Sim, o narrador sugere que o cortiço foi um símbolo da corrupção e da exploração da sociedade brasileira do século XIX. O cortiço é um espaço de miséria e promiscuidade, onde os moradores são explorados por João Romão e outros comerciantes.
O enriquecimento de João Romão é um símbolo dessa corrupção e exploração.
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